Eventos ULBRA, XVII ENCONTRO DA ENFERMAGEM

Tamanho da fonte: 
HIPOTERMIA NO TRANSOPERATÓRIO
Gustavo ROCKENBACH, Patrícia SILVEIRA, Valdete BONIFÁCIO, Isabel DAUDT, Solange GUIMARÃES

Última alteração: 07-04-2016

Resumo


INTRODUÇÃO: A hipotermia é determinada pela temperatura corporal menor que 36ºC, podendo ser considerada leve, moderada e grave ou profunda. Consiste em um estado clínico de temperatura corporal abaixo do normal, no qual o corpo é incapaz de gerar calor suficiente para a realização de suas funções. Os pacientes cirúrgicos podem apresentar hipotermia secundária à anestesia geral e à infusão de grandes volumes de cristaloides, hemoderivados frios. O paciente idoso e neonato tem maior predisposição fisiológica à hipotermia. A perda de calor é comum em todos os pacientes durante a anestesia geral, uma vez que os anestésicos alteram o centro de termorregulação do hipotálamo, inibem os tremores e produzem vasodilatação periférica. Durante a anestesia, o paciente não apresenta respostas de relação térmica porque o reflexo está inibido. Durante a recuperação da anestesia, a inibição desaparece e os tremores iniciam-se quando a temperatura está abaixo do limiar de regulação térmica. É recomendado que a temperatura das salas de operação seja de, no mínimo, 19ºC e, no máximo, 24ºC, independentemente do tipo de procedimento a ser realizado. Durante o procedimento anestésico cirúrgico, além de ocorrerem as alterações induzidas pelos fármacos sobre a fisiologia da termorregulação, a exposição do corpo ao ambiente cirúrgico gera perda de calor para o ambiente por quatro mecanismos: irradiação, condução, evaporação e convecção.MATERIAL E MÉTODOS: Apresentação de dados literário  livros  e pesquisa on-line  sobre prevenção e intervenções. OBJETIVO: Identificar fatores desencadeiam hipotermia no trans-operatório. RESULTADOS: Foi constatado que o paciente deve sofrer um aquecimento prévio e durante o transoperatório, cobrir toda a superfície cutânea do paciente com lençóis, cobertores ou mantas térmicas e manter a temperatura da sala cirúrgica adequada. CONCLUSÃO: De acordo com os estudos analisados podemos concluir que para eliminarmos ou minimizarmos os efeitos da hipotermia no transoperatório, o enfermeiro deve confirmar a temperatura corporal do paciente ao recebê-lo em sala de cirurgia, perguntá-lo se sente frio ou não, levar em consideração a idade, sexo do paciente, tipo de cirurgia, a duração da mesma para que possa agir de maneira preventiva em cada um desses casos.


Palavras-chave


Enfermagem. Hipotermia. Regulação da Temperatura Corporal.