Eventos ULBRA, XVII ENCONTRO DA ENFERMAGEM

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AVALIAÇÃO DAS FUNÇÕES MENTAIS DE PACIENTES IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL GERAL
Teresinha BELLAN, Rogério COSTA, Priscila Viegas KERCHER, Alessandra Rodrigues WOLF

Última alteração: 07-04-2016

Resumo


INTRODUÇÃO: As funções cognitivas no processo de envelhecimento estão associadas à saúde e ao bem-estar psicológico (IRIGARAY et al, 2011). Nessa fase do desenvolvimento humano, pode haver declínio da capacidade cognitiva associado aos processos fisiológicos e patológicos, ou às síndromes demenciais. Muitas das queixas relatadas pelos idosos possuem dimensão subjetiva, podendo refletir o estado afetivo e não necessariamente ao comprometimento objetivo da função relatada (FICHMAN et al, 2005). As alterações cognitivas mais comumente observadas em idosos são relacionadas ao esquecimento de fatos recentes, desorientação, dificuldades de cálculo e alterações de atenção (NORDON et al, 2009). No contexto de hospitalização do idoso, é importante que o psicólogo possa avaliar as funções mentais, levando em conta os aspectos emocionais e cognitivos. OBJETIVO: Objetiva-se destacar a importância do processo de avaliação psicológica clínica de pacientes idosos hospitalizados. METODOLOGIA: Relato de experiência a partir das vivências da equipe de psicologia na unidade de internação adulto de um hospital geral da região metropolitana de Porto Alegre. RESULTADOS: Durante os primeiros atendimentos ao paciente idoso, o psicólogo realiza avaliação psicológica, contemplando no momento de entrevista clínica, o exame das funções mentais.  Dentre os aspectos cognitivos, são avaliados, consciência, orientação, atenção, memória, linguagem e senso-percepção. São levadas em consideração peculiaridades do contexto de internação como ambiência, patologia apresentada, interações medicamentosas, procedimentos realizados, os quais podem alterar momentaneamente as capacidades cognitivas do paciente idoso. Somado a isso, o psicólogo investiga aspectos emocionais que podem interferir nas funções cognitivas, como sintomas depressivos, bem como possíveis transtornos psiquiátricos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Em caso de alterações cognitivas apresentadas pelo paciente idoso, cabe ao psicólogo sinalizar à equipe multiprofissional, visto a organização da assistência que será prestada, podendo contemplar também possíveis encaminhamentos futuros para profissionais especializados para melhor investigação, como a necessidade da realização de uma avaliação neuropsicológica.


Palavras-chave


Psicologia. Idoso. Hospitalização. Cognição.