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ANÁLISE BIO-ECONÔMICA DE NOVILHAS DE CORTE SUBMETIDAS A DOIS DIFERENTES PROTOCOLOS PARA INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL EM TEMPO FIXO (IATF)
Leonardo Rocha da Silva, Carlos Santos Gottschall

Última alteração: 15-09-2015

Resumo


A alta dependência da fase do ciclo estral e elevado custo do GnRH limitam a difusão do protocolo de IATF Ovsynch em bovinos de corte. A associação de progesterona (P4) e substituição de uma aplicação de GnRH por um análogo de estradiol podem contornar estas objeções. Avaliou-se o desempenho reprodutivo de novilhas de corte submetidas aos protocolos Ovsynch e Heat Synch, modificados pela inclusão de um dispositivo intravaginal de P4 (DIP), bem como a economicidade dos protocolos. As novilhas (168) foram divididas aleatoriamente em dois grupos: 1) OVSP4: expostas ao protocolo modificado do Ovsynch (118) e 2) HESP4: expostas ao protocolo modificado do Heat Synch (50). O análogo de estradiol utilizado no grupo HESP4 foi o benzoato de estradiol (BE). Os grupos não diferiram estatisticamente quanto ao peso e condição corporal (CC – 1 a 5), com médias de 317 kg e 3,2, respectivamente. Os custos dos tratamentos são representados por valores reais de mercado (maio/2015). O desembolso com inseminador e sêmen foi respectivamente de R$ 4,60/animal e R$ 10,00/dose. O desembolso individual foi de R$ 27,60 para OVSP4 e R$ 22,30 para HESP4. A taxa de prenhez foi superior (P<0,05) para o grupo OVSP4 (57,6% - 68/118) em comparação ao HESP4 (34,0% - 17/50). O custo por prenhez foi de R$ 47,89 para OVSP4 e R$ 65,59 para HESP4. Apesar do maior desembolso individual, o protocolo aplicado no grupo OVSP4 foi economicamente melhor. Os resultados permitem concluir que o GnRH induziu a ovulação de forma mais eficiente que o BE.

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