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AVALIAÇÃO DA EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EM INDIVÍDUOS EXPOSTOS CRONICAMENTE AOS INIBIDORES DA COLINESTERASE
Mariana Merino Londero, Danieli Benedetti, Juliana Da Silva

Última alteração: 19-08-2015

Resumo


O uso combinado de agrotóxicos aumenta durante a produção de soja, de Organofosforados e Carbamatos. Considerando intoxicações ocupacionais um problema de saúde pública o objetivo desse trabalho foi avaliar exposição ocupacional em indivíduos expostos as substâncias. Incluiu-se 224 indivíduos do município de Espumoso (RS), com média de ± 48 anos de idade, sendo 149 expostos aos agrotóxicos (136 homens e 13 mulheres) e 75 não expostos (27 homens e 48 mulheres). No grupo dos indivíduos expostos foram considerados outros grupos, reunidos quanto às práticas de pulverizações e uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI). Os resultados encontrados neste estudo não demonstram redução estatisticamente significativa sobre a atividade da butirilcolinesterase quando comprados os grupos expostos (7433±192.9) e não expostos (6953±299.5), é possível perceber que indivíduos expostos, em média, apresentam valores mais altos, isso pode ser atribuído a uma possível síntese compensatória sobre a atividade enzimática devida à exposição que ocorrem com frequência e em baixas doses. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos: gêneros, uso de EPI e forma de exposição. A avaliação da butirilcolinesterase em indivíduos expostos ocupacionalmente aos Carbamatos e Organofosforados é considerada indicador de exposição, podendo gerar resultados conflitantes, em alguns casos não está diretamente relacionado ao risco de exposição a estes agrotóxicos, principalmente porque efeitos de exposição crônica geralmente não apresentam sinais clínicos aparentes e a atividade de butirilcolinesterase, em média podem estar dentro dos valores de referência considerados normais. Portanto é necessário encontrar outros biomarcadores mais sensíveis para avaliação e biomonitoramento de exposições consideradas crônicas.

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