Eventos ULBRA, 2° ENCONTRO ULBRA DE BOLSISTAS CNPQ E FAPERGS

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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TÓXICO-GENÉTICO E ANTIMUTAGÊNICO DOS ÁCIDOS CLOROGÊNICOS 3-ACQ E 5-ACQ ATRAVÉS DO TESTE SMART EM DROSOPHILA MELANOGASTER
Lucía Paola Facciola González, Idna de Carvalho Barros, Rafael Rodrigues Dihl, Mauricio Lehmann

Prédio: Prédio 14
Sala: Marie Curie - Sala 338 PPGECIM
Data: 21-06-2016 15:15 – 15:30
Última alteração: 15-06-2016

Resumo


Estudos epidemiológicos demonstram que o consumo de comidas e bebidas naturais ricas em compostos fitoquímicos reduzem a incidência de câncer e doenças crônico-degenerativas por serem fontes potenciais de substâncias antimutagênicas e anticarcinogênicas. Os ácidos clorogênicos integram o grupo dos fenóis antioxidantes e atua em diversos sistemas biológicos, sendo associados a atividades antitumoral, analgésica, antimicrobiana, antioxidante, antiaterosclerose e antidiabetes Além de abundantes no café, podem ser encontrados na erva mate, ameixa, maçã e na batata. Estes compostos integram o grupo dos fenóis antioxidantes e atuam em diversos sistemas biológicos, sendo associados a atividades antitumoral, analgésica, antimicrobiana, antioxidante, antiaterosclerose e antidiabetes. O presente estudo tem como objetivo avaliar a atividade mutagênica e antimutagênica dos ácidos clorogênicos 3-O-cafeoilquínico (3-ACQ) e 5-O-cafeoilquínico (5-ACQ) através do teste para detecção de Mutação e Recombinação Somática (SMART) em D. melanogaster. Para avaliação da atividade antimutagênica foram utilizados os protocolos de co- e pós-tratamento. Os resultados obtidos até o presente momento mostram que: (i) o 3-ACQ e o 5-ACQ não exerceram atividade mutagênica nas concentrações testadas (200, 400 e 800 µM); (ii) reduziram significativamente a atividade genotóxica do EMS (5 mM) no protocolo de co-tratamento nas concentrações de 200 e 800 µM, assim como (iii) foram capazes de reduzir a frequência de danos genéticos induzidos pelo EMS (46 mM) no sistema de pós-tratamento nas três concentrações  utilizadas. Os resultados, ainda que preliminares, apontam para um efeito protetor dos ácidos clorogênicos 3-ACQ e 5-ACQ sobre danos químicos induzidos no DNA e que esta proteção pode estar associada não apenas com a atividade antioxidante, já descrita na literatura científica, mas também com a potencialização dos mecanismos de reparação do DNA.


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