Eventos ULBRA, 3° ENCONTRO ULBRA DE BOLSISTAS CNPQ E FAPERGS

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IMPLEMENTAÇÃO DE REAÇÃO EM CADEIA DA POLIMERASE EM TEMPO PARA DETECÇÃO E QUANTIFICAÇÃO DE LEISHMANIOSE VISCERAL
Vinicius Proença da Silveira, Patrícia de Freitas Salla, Vagner Ricardo Lunge, Nilo Ikuta

Prédio: Prédio 14
Sala: Sala 338 PPGECIM Pitágoras
Data: 21-06-2017 15:15 – 15:30
Última alteração: 09-06-2017

Resumo


A leishmaniose é uma doença causada por um protozoário do gênero Leishmania, parasita de células do sistema fagocitário mononuclear.  Este parasito é transmitido pelo mosquito-palha (Lutzomyia spp.) que, durante o repasse sanguíneo, inocula o agente em um hospedeiro suscetível (homem, cão, etc.). A doença pode apresentar duas formas clínicas: a Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA), caracterizada por lesões cutâneas causadas por uma diversidade de espécies (L. braziliensis, L. guyanensis L. lainsoni, L. naiffi, L. lindenberg, L. shawi e L. amazonenses), e a Leishmaniose Visceral (LV), que apresenta sinais sistêmicos com comprometimento de órgãos e é causada por apenas duas espécies (L. donovani e L. infantum). Estes parasitas possuem um ciclo epidemiológico silvestre, com canídeos silvestres e marsupiais sendo reservatórios, e um ciclo peridomiciliar, onde o cão doméstico participa como principal reservatório. Casos de LV no homem têm sido registrados nos estados do Norte do Brasil, normalmente em populações de baixa renda e próxima a zonas rurais, tendo crianças como indivíduos mais suscetíveis. Mais recentemente, casos têm sido reportados no Rio Grande do Sul (principalmente na região metropolitana de Porto Alegre) e associados à ocorrência mútua em cães domésticos (reservatórios). O atual trabalho tem como objetivo a implementação de técnica de diagnóstico molecular de LV. As amostras para o estudo foram obtidas de laboratórios veterinários. Estudos in silico permitiram a identificação de região genética específica de LV, sendo selecionados primes e sonda para análise pela técnica de TaqMan PCR. O sistema foi inicialmente utilizado na análise de amostras previamente analisadas de laboratórios veterinários, demonstrando amplificação em diluições seriadas de amostras LV positivas e ausência de amplificação na análise de outros patógenos. Este teste será utilizado na análise de amostras de cães com suspeita LV da rotina do Hospital Veterinário da ULBRA, clínicas veterinárias, canis públicos/privados e ONG’s.

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