Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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QUALIDADE DE VIDA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA PARTICIPANTES DE UM PROGRAMA DE EXTENSÃO EM REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
Andressa da Fonseca Silveira

Última alteração: 22-09-2017

Resumo


SILVEIRA, A.F.*; FAGUNDES, S.B.; JUCHEM, F.S.S.; HAMAD, H.H.; DANZMANN L. C.; SANTOS, L.J.


Palavras chave: Insuficiência cardíaca; Fisioterapia; Reabilitação.

FUNDAMENTO

A insuficiência cardíaca (IC) é doença que reconhecidamente evolui com alta morbidade e mortalidade. Em estudos epidemiológicos, os portadores de IC tiveram redução importante da qualidade de vida e evolução pior que muitos tipos de câncer.

OBJETIVO

Avaliar a qualidade de vida em pacientes com IC em um programa de reabilitação cardiorrespiratória em estudo de coorte de caráter prospectivo.

PACIENTES

Pacientes com diagnóstico de IC que realizaram acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário de Canoas.

MÉTODOLOGIA

O programa consistiu de treinamento de musculatura periférica (membros superiores e inferiores) e respiratória. Para a avaliação da qualidade de vida (QDV) utilizou-se o questionário de Minnesota. Os participantes responderam 21 itens utilizando uma escala de resposta de seis pontos (0-5). O resumo do escore total (escore global) pode variar de 0 a 105; um escore mais baixo reflete melhor QDV.

RESULTADOS

Nestes resultados preliminares foram incluídos 35 pacientes no período compreendido entre agosto de 2015 até julho de 2017, com predominância do sexo feminino (68,6%), idade média de 67,2±9,0 anos e diagnóstico de IC (média da FEVE 50,3±18,5%). Na avaliação da QDV, através do questionário de Minnesota, o escore inicial médio obtido foi de 39,5±19,3 pontos e a média final 31,7±11,5 pontos.

CONCLUSÃO

Através destes resultados preliminares, o programa de reabilitação cardiorrespiratória foi eficaz na melhora da QDV, uma vez que os pacientes apresentaram diminuição do escore final do questionário Minnesota em relação ao realizado no início do programa.

REFERÊNCIAS

BARRETTO et al. Arq Bras Cardiol, 2008; 91(5):335-341.


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