Eventos ULBRA, IX Salão de Extensão (Canoas)

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PATOLOGIAS ORAIS DE CÃES E GATOS ATENDIDOS NO PROJETO ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO E CIRURGIAS BUCOMAXILOFACIAS DE ANIMAIS DOMÉSTICOS ANO DE 2015
Maria INÊS WITZ, Juliana Dariva, Crislei Gerhardt, Leandro Fadel, Gisele Scotton

Última alteração: 21-09-2017

Resumo


O projeto extensionista atendimento odontológico e cirurgias bucomaxilofaciais de animais domésticos atende animais de famílias carentes da região de Canoas. O contato cada vez mais próximo dos animais de estimação com os seus tutores, promove maior interação homem-animal favorecendo com que os tutores fiquem mais atentos às afecções orais presentes nos seus animais. Estas alterações podem causar desconforto oral, levando o animal a menor ingesta de alimento, menor aproveitamento nutricional, perda de peso e, consequentemente, diminuição de qualidade de vida. Muitas doenças sistêmicas como endocardites, nefrites são causadas por falta de saúde oral. Devemos levar em consideração que muitos animais lambem seu tutores podendo transmitir bactérias causadoras  de dermatites, conjuntivites entre outras infecções. No período de vigência do projeto no ano de 2015 foram examinadas as cavidades orais de 62 animais, (45 cães e 17 gatos), estes tinham entre 7 meses e 16 anos de idade. O exame específico da cavidade oral era realizado com auxílio da sonda periodontal, revelador de placa e fitas de pH; todos os dados eram anotados no odontograma para posterior avaliação. Foi grande a variedade de alterações encontradas na cavidade oral dos cães e dos gatos. O presente trabalho pode evidenciar que 3% dos animais atendidos no do projeto extensionista no Hospital Veterinário da Universidade Luterana do Brasil não apresentaram nenhum grau de afecção na cavidade oral. Que 97% apresentavam algum grau de doença periodontal em um ou mais dentes; os que não apresentavam doença periodontal tinham no máximo 2 anos de idade. 50% dos animais atendidos tinham ausência de elemento dental e que mais de 18% dos animais avaliados apresentavam persistência de decíduos. O estudo revelou que muitos animais perdem de forma precoce seus dentes e que o fato de não perderem os dentes decíduos colabora para o precoce estabelecimento da doença periodontal. Outro fato alarmante observado foi a idade do início da doença periodontal, animais com idade acima de 2 anos já apresentam algum grau de doença periodontal discordando da literatura mundial que refere 4 anos para o início do estabelecimento da patologia. É de fundamental importância o controle anual das infecções da cavidade oral, para evitar o mau hálito e manter sempre os dentes e gengiva saudáveis.


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