Eventos ULBRA, XII SALÃO DE EXTENSÃO

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O IMPACTO SOCIAL DAS VIOLÊNCIAS COMO DETERMINANTES SOCIAIS NA SAÚDE DAS POPULAÇÕES ATENDIDAS NA ATENÇÃO BÁSICA
Fernanda Maciel Ferreira, Ângela Maria Pereira da Silva, Desirre Vitória de Morais Mariano, Luciano de Oliveira

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Introdução Salientamos que a violência estrutural incide nas condições de vida das pessoas a partir de processos históricas, econômicas e socioculturais e que, pelo caráter de perenidade, acaba sendo naturalizado (MINAYO E SOUZA, 1998). Nos chama a atenção o fato de que as violências não conseguem ser quantificadas de modo confiável, pois muitas passam despercebidas pelos trabalhadores da atenção básica de saúde e consequentemente não são notificadas. Metodologia Trata-se de um relato de experiência sobre a rotina das equipes vinculadas às Unidades Básicas de Saúde no enfrentamento às situações de violência contra a população infanto-juvenil e feminina nas áreas delimitadas. Resultados e Discussão Ressaltamos que no Brasil, os/as profissionais que trabalham nas políticas de saúde devem preencher a notificação compulsória de violências contra crianças e adolescentes e às mulheres, entre outros grupos sociais. Consta na publicação do Ministério da Saúde “a notificação não é um favor, nem um ato de caridade que o profissional poderá ou não prestar, a seu bel prazer” na prática consiste no “cuidado institucional e profissional” sendo um direito da população usuária do SUS (BRASIL, 2002, p. 15). Diante disso, destaca-se a intervenção profissional, visando à humanização, à integralidade do cuidado de saúde de indivíduos, famílias e comunidades na atenção básica de saúde tida como a porta de entrada no SUS. Considerações Por meio da observação participante afirmamos da necessidade de incremento de investimentos financeiros, de recursos humanos e materiais às medidas de prevenção, proteção e recuperação de saúde no que se refere às violências e as corresponsabilidades dos trabalhadores da saúde no seu combate e minimização, também essas equipes de saúde devem receber o devido apoio da gestão através de educação permanente e a importância de uma rede intersetorial articulada com a oferta de serviços e projetos oferecendo apoio constante às crianças, adolescentes e às mulheres, em especial, pós-pandemia.



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