Eventos ULBRA, XII SALÃO DE EXTENSÃO

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A INTERFACE ENTRE A EDUCAÇÃO INTERPROFISSIONAL E A EDUCAÇÃO PERMANENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Ana Paula Lemes da Rosa, Amanda Gevehr Guimarães, Marina Becker Klein, Miria Elisabete Bairros de Camargo, Leandro Abreu de Souza

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Introdução: a educação permanente na área da saúde tem se mostrado como valioso instrumento transformador de realidades, pois esta estratégia possibilita a mudança de práticas cotidianas resultando em promoção de saúde e prevenção de doenças para a comunidade1. Objetivo: relatar a vivência dos acadêmicos do Programa Ensino pelo Trabalho para a Saúde/Interprofissionalidade na execução de ações em educação permanente, reforçando medidas de prevenção à sífilis e favorecendo o desenvolvimento de competências e habilidades interprofissionais dos petianos. Relato de experiência: participaram desta ação os acadêmicos dos cursos de Enfermagem, Biomedicina, Medicina, Farmácia e Odontologia, além dos preceptores e tutores responsáveis pela supervisão da ação. O público-alvo foram os agentes comunitários de saúde (ACS) da estratégia da saúde da família do município de Canoas/RS, no ano de 2019. Um instrumento avaliativo foi utilizado com o  objetivo de verificar o conhecimento prévio e após a capacitação sobre os temas: sífilis adquirida, em gestante e congênita; a fim de qualificar esta categoria de profissionais para busca ativa de casos no município. Para tanto, o questionário foi composto por dez perguntas de igual teor e forma, aplicados como forma de pré e pós-teste. A capacitação foi realizada em 6 encontros, contemplando 265 ACS do município. Visando o entendimento sobre a pauta das oficinas, a capacitação foi estruturada com dois recursos pedagógicos: apresentação de slides referindo o tema em questão, a realização de dinâmica em grupo para elucidar situações de risco que a população está exposta quando negligência com atitudes não preventivas em saúde e a confecção de cartazes destacando a importancia da prevenção. Reflexão: considerando os ACS como elo entre a comunidade  e a equipe de saúde, a educação permanente evidencia-se como estratégia no fortalecimento das ações em saúde visando uma assistência qualificada, bem como um cenário favorável para o trabalho colaborativo entre os acadêmicos. Conclusão: a experiência permitiu reconhecer a importância da educação permanente em saúde na busca de prevenção da doença; além de contribuir com o desenvolvimento de ações interprofissionais pautadas em projetos acadêmicos que estão alinhados com o atual cenário demográfico e epidemiológico, consolidando programas extensionistas com caráter interdisciplinar como meio de promover uma formação qualificada utilizando práticas educativas em saúde e corroborando a legitimidade da integralidade do cuidado preconizado pelo sistema único de saúde.



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