Eventos ULBRA, XII SALÃO DE EXTENSÃO

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A IDEALIZAÇÃO SOCIAL SOBRE A DESIGUALDADE DE GÊNERO: REFLEXO NA FORMAÇÃO DE NOVOS INDIVÍDUOS
Vinicius Azambuja Ribeiro, Lara Chimello Ramos, Iara Tatiana Bonin

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


Estamos vivendo em uma sociedade desigual, na qual mulheres e homens não são tratados de formas iguais. Os debates sobre a diferença entre os papéis de gênero vêm ganhando espaço em diversos meios sociais. Nesse sentido, as questões sobre gênero muitas vezes são distorcidas, não englobando as devidas problematizações, nas quais mulheres sofrem por violência e pela desigualdade. Essa pesquisa foi realizada a partir de um questionário online, possuindo o objetivo de estimular a reflexão/discussão sobre o que é “ser mulher” perante uma sociedade opressora. Diante disto, o projeto teve como proposta enfatizar as escolas e as famílias, quando relacionadas a desconstrução e reconstrução das ideias de homens e mulheres livres, estabelecendo uma relação de mutualidade e empatia, que ambos desenvolvam seus potenciais ao máximo. O estudo metodológico se caracteriza como uma pesquisa de opinião, possuindo o objetivo inicial de buscar e analisar as percepções sobre a idealização de gênero, subjacente ao público, e sendo seu objetivo final proporcionar a construção de novas abordagens e conceitos sobre esse assunto. Com o instrumento de coleta de dados, foi elaborado um questionário online no Google Formulário, podendo ser acessado através do link https://forms.gle/dctkck7raffBjgPs5. Considerando a desigualdade de gênero um problema social a ser enfrentado, após termos analisado as respostas dos entrevistados, os resultados demonstraram uma falta de conhecimento intelectual e empático. Para romper com estes paradigmas, é imprescindível entender que o preconceito vem da falta de informação e que, justamente, o molde que se traz enraizado na cultura social, que afetam no crescimento de novos saberes em nossas vidas, dificultando o desenvolvimento do respeito e a empatia entre as pessoas. Concluímos que o caráter preconceituoso, cultural e machista apenas contribui para a desigualdade de gênero e a continuação do patriarcado na sociedade, retrocedendo os seres enquanto contribuintes unânimes da sociedade e que, portanto, deveriam ter os mesmos direitos, deveres, oportunidades e amparos sociais.


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