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SÍFILIS NO BRASIL: UM GUIA PARA OS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Vitória Luise Dourado Magalhães, Vanessa Feistauer, Vallentina Freitas Gomes, Talita Siara Almeida Baptista, Bibiana Carneiro Monteiro Nunes

Última alteração: 15-11-2021

Resumo


INTRODUÇÃO- No período de 2010 a 2018, foram notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação aproximadamente 343 mil casos de sífilis adquirida, dos quais cerca de 22% ocorreram na região Sul do país. O trabalho tem como objetivo descrever os aspectos envolvendo a doença, desde o desenvolvimento da mesma aos meios de prevenção, além de relatar os dados epidemiológicos da doença. METODOLOGIA: Foi realizada uma revisão da literatura através das bases de dados PubMed, Scielo, Lilacs, além de sites de órgãos do Ministério da Saúde entre os anos de 2011 e 2021,à cerca do tema, na disciplina de Medicina da Família I, em junho de 2021. A partir dessa pesquisa foram encontrados 20 artigos. RESULTADOS A transmissão da doença ocorre principalmente pelas vias sexuais através da bactéria Treponemapallidum. As unidades de atenção primária à saúde utilizam o teste rápido para sífilis, capaz de detectar a presença da doença em 20 minutos, através da punção da polpa digital. A utilização de testes com resultados imediatos facilita a assistência à saúde em locais de difícil acesso, pois não necessitam de um laboratório de análises clínicas. O VDRL é o teste sorológico não treponêmico realizado em laboratório clínico para o diagnóstico da doença e apresenta resultados quantitativos expressos em títulos, sendo o exame de escolha para acompanhamento dos casos de sífilis. O diagnóstico realizado de forma precoce é altamente eficaz, permitindo a instituição do tratamento e reduzindo em até 97% a transmissão da doença. A Penicilina é a única droga considerada eficaz no tratamento da sífilis. A prevenção, como um todo, engloba questões que envolvem o pré-natal adequado e a aproximação do parceiro sexual para que seja realizado o rastreamento, acompanhamento e tratamento da doença,além do uso de preservativo.CONCLUSÃO:A sífilis é uma doença de fácil prevenção na atenção primária. Requer a atenção da equipe de saúde da família a qual pela educação em saúde consegue o compromisso do parceiro sexual em realizar o tratamento, além da usuária.

Palavras-chave: Sífilis, Epidemiologia, Atenção Primária.