Eventos ULBRA, XIII SALÃO DE EXTENSÃO

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CONTEXTO EPIDEMIOLÓGICO DOS ÓBITOS POR DIABETES MELLITUS NO BRASIL
Flávia Vasconcellos Peixoto, Anna Clara Ries Winck, Nathalia Aline Walker Lago, Maria Renita Burg

Última alteração: 15-11-2021

Resumo


Introdução: A diabetes mellitus (DM) é uma doença metabólica multifatorial. Pacientes insulino-dependentes são portadores de DM tipo I, dependendo de insulina para a prevenção de complicações como cetoacidose, coma e morte, enquanto não-insulino-dependentes, portadores de DM II, não dependem desse hormônio, administrando-o apenas para controlar o quadro glicêmico 1. Devido à sua alta morbimortalidade 1 é relevante compreender os conceitos epidemiológicos da DM para que medidas profiláticas e tratamentos possam ser planejados e aplicados apropriadamente. Objetivo: Avaliar o contexto epidemiológico do diabetes mellitus no Brasil na última década. Metodologia: Estudo descritivo documental obtido com dados de óbitos decorrentes de diabetes mellitus disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS)2 entre janeiro de 2009 a janeiro de 2019. Integra a disciplina de Políticas Públicas e Gestão em Saúde. Resultados e Conclusões finais: A maior prevalência de óbitos por diabetes mellitus (DM) neste período acometeu: mulheres; indivíduos brancos e pessoas que estudaram nenhum ou até três anos. São Paulo é o estado com mais óbitos por diabetes, enquanto Roraima apresentou a menor prevalência de mortes relacionadas à doença. Das regiões, a Sudeste faleceu o maior número de diabéticos, enquanto o Centro-Oeste é o lugar em que se notificou o menor valor. Na análise dos indicadores mencionados foi percebido, em todos os casos, a maior proporção de mortes por diabetes mellitus em pacientes não-insulino-dependentes, exceto em faixas etárias abaixo dos 40 anos, com predominância de insulino-dependentes. Conclui-se a existência de um padrão em relação ao falecimento de diabéticos não-insulino-dependentes como predominantes, que não se destoa em nenhum dos grupos de indicadores quando totalizados. A maior frequência de óbitos por DM em indivíduos brancos é um dado relevante, tendo em vista a predominância de brasileiros pardos na população3.