Eventos ULBRA, X Salão de Extensão (Canoas)

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SAMUZINHO: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Amanda Della Giustina, João Antônio Menezes Ribeiro, Ana Lia Nunes, Letícia Vaz, Marianna Ifarraguirre Mello, Victor Freire, Jéssica Bianchi, Mariana Massetti, Juliana Ongaratto, Mônica Rodrigues, Natallia Boff de Oliveira, Arthur Giacomelli Vivian, Tuane da Silva Sérgio, Cristian Amaral Pereira, Kathrine Meier, Tuany Di Domenico, Victor Viecceli Villarinho, Angélica Titton, Jaqueline Pessanha da Silveira, Fábio Warpechowski, Mayara Nascimento, Rafaela Krewer, Giordana Bortolini

Última alteração: 10-09-2018

Resumo


Introdução A população leiga não está apta identificar e agir em situações de urgência. Com isso, o Projeto Samuzinho oferece palestras gratuitas para alunos em escolas. Uma vez que a educação de saúde nas escolas é capaz de produzir maior conhecimento na população leiga acerca do primeiro atendimento em urgências, as crianças e os adolescentes  estarão capacitados para ampliar o conhecimento e disseminar a informação.

Objetivo Este trabalho tem como objetivo demonstrar a importância desse projeto, que difunde o conhecimento e as noções básicas de primeiros socorros aos alunos do ensino médio e fundamental.

Metodologia A acadêmica Marianna I. Mello trabalha no aperfeiçoamento do projeto juntamente com os acadêmicos da Liga do Trauma da ULBRA. Estes promovem aulas teórico-práticas focadas na prevenção de acidentes na infância, no reconhecimento de situações de urgência e na promoção dos primeiros cuidados às vítimas. Além disso, a aluna ainda realiza semanalmente materiais, reuniões com a ONG Criança Segura, capacitação dos ligantes para as aulas ministradas na comunidade escolar do município de Canoas/RS.

Resultados A partir das observações feitas durante as palestras, dados obtidos através do ministério da saúde, e relatórios da ONG Criança Segura, os diversos temas que envolvem a prevenção de acidentes, reconhecimento de situações de urgência como AVC e PCR, com aplicação dos protocolos de primeiro atendimento, e prática das manobras básicas de manutenção a vida foram divididos os grupos etários. Essas turmas foram divididas conforme sua capacidade cognitiva para melhor compreensão dos assuntos abordados, ficando definido  dois grupos: crianças de 6 anos até 10 anos, e jovens acima de 10 anos. O conhecimento do número do serviço de atendimento médico (SAMU 192) foi abordado em todas turmas, sem discriminação de idade, já que todos participantes eram alfabetizados e na sua maioria, não sabiam o número do atendimento, ficando julgado como tema extremamente relevante e necessário.

Conclusões finais A avaliação final e geral do projeto evidenciou que todos participantes, após as palestras, sabiam, no mínimo, sobre prevenção de acidentes e o número do serviço de emergência. Acidentes são hoje a principal causa de morte de crianças de um a 14 anos no Brasil. Esta aceitação reflete a necessidade que a criança e o adolescente tem de saber reconhecer situações de risco a sua saúde e das pessoas ao seu redor, e assim realizar os primeiros socorros básicos enquanto aguarda a chegada do serviço de emergência.

 


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