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Introdução: A família é o primeiro meio de socialização de um indivíduo, tornando as relações de apego na primeira infância essenciais para a consolidação de bases emocionais e comportamentais (¹). Através de visitas domiciliares, estudantes de medicina tiveram a oportunidade de questionar e avaliar o perfil de apego de uma criança com 6 anos de idade. Relato de caso: N.O.R., menino de 6 anos, foi acompanhado durante 2 visitas na casa onde mora com sua mãe e sua irmã. N.O.R., uma criança que demonstra um quadro de hiperatividade, apresenta dificuldade na alimentação, visto que não ingere qualquer tipo de proteína e seus derivados. A mãe, L.F.O., que apresentou doença psiquiátrica com diagnóstico prévio à gestação, dedica-se inteiramente ao filho e conta com a rede de apoio do posto local. Considerações finais: Durante as visitas, os alunos vivenciaram uma experiência de troca de ensinamentos e valores. A relação extremamente estreita entre a criança e a mãe permitiu enfatizar, na prática, a dificuldade na formação de um apego seguro entre ambos, obstáculo esse que pode ser associado a dificuldade de impor limites à criança, bem como aos problemas enfrentados durante a gestação, fatores esses que se refletem no cotidiano de N.O.R.