Eventos ULBRA, Semana do Bebê de Canela

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O ACOLHIMENTO PSICOLÓGICO NA PERDA GESTACIONAL E MORTE NEONATAL
Eduarda Lazzarin Leal, Bruna Fernández da Silva, Greicy Kelly Souza Heck, Damiane Domingues Boff, Carmen Esther Rieth

Última alteração: 08-05-2019

Resumo


Diante da morte de um filho, seja ela durante a internação na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) ou durante a gestação, os pais podem vivenciar um luto não reconhecido pela família e sociedade[1]. Estes, apesar da perda, continuam sendo mães e pais que necessitam de cuidado. Este estudo objetiva relatar as experiências de acolhimento em casos de perda gestacional e morte neonatal, durante estágio de Psicologia Hospitalar, em um hospital da região do Vale dos Sinos, de agosto de 2018 até o presente momento. Realizaram-se intervenções com pais, durante a internação no Centro Obstétrico (CO), em caso de perda gestacional ou acompanhamento na despedida do bebê na UTIN. São atendimentos pontuais, porém que respeitam o tempo de cada sujeito. Buscou-se reconhecer o sofrimento dos pais e facilitar a expressão dos sentimentos nesse momento de angústia. Quando possível, conforme o desejo dos pais, ofereceram-se recordações como fotos, mechas do cabelo e carimbos das mãos ou pés do bebê e a possibilidade de pegar seu filho no colo, para alguns, pela primeira vez. Conclui-se que, foi possível criar um espaço de fala sobre o lugar do bebê na família, promovendo, também, a elaboração do luto e prevenção o luto complicado.

[1] BRAGA, N. de A.; MORSCH, D. S. Quando o bebê morre. In: MOREIRA, M. E. L., BRAGA, N. A.; MORSCH, D. S. (Org.). Quando a vida começa diferente: o bebê e sua família na UTI neonatal [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003.


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