ROSSETTO, B.1; AIOLFI, A.1.; SCHMIDT, V. B.1; NUDELMANN, C.2

1 ACADÊMICOS DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

2 PROFESSORA NA UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL

Introdução: A obesidade na primeira infância geralmente é resultado de uma falha do sistema de autorregulação do corpo humano, o qual sofre as influências ambientais junto com condições genéticas. Orientar a mãe acerca da melhor conduta, visando a um manejo simples, porém com impacto expressivo na saúde do bebê, foi o objetivo dos acadêmicos de medicina. Relato de caso: C.F.H, 18 meses, é o filho mais novo da família acompanhada nas visitas domiciliares. Foi possível perceber que o bebê teve um bom desenvolvimento motor e que interage de forma satisfatória com o restante da família. Diante do visível sobrepeso, sua rotina e hábitos alimentares foram investigados, revelando uma alimentação rica em carboidratos e açúcar. Além disso, o uso do aleitamento materno como forma de mitigar situações de desconforto acentua a superalimentação do bebê. Discussão e Considerações Finais: Diante da análise da curva de peso e crescimento do bebê, que pesa 18,5 kg, foi identificado um quadro de obesidade na primeira infância. Além da alimentação inadequada, da ausência de rotina alimentar e dos fatores genéticos, foi possível associar o tipo de vínculo entre mãe e filho como base emocional da obesidade, caracterizando esse apego determinante para o agravamento do quadro clínico.

Referências:

1 - FORTALEZA, Rede Nacional Primeira Infância (RNPI) - Instituto da Infância (IFAN). Obesidade na Primeira Infância. 2014.

2 - CHAPUT, J.; TREMBLAY, A. Obesidade na infância e seu impacto sobre o desenvolvimento da criança. Université Laval, Canadá. 2006.

3 - RIO DE JANEIRO, Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) - Departamento Científico de Nutrologia. Obesidade na Infância e Adolescência: Manual de Orientação. 2012.

Palavras-chave: estudantes de medicina, obesidade, visita domiciliar, apego, primeira infância.