Introdução: Durante o pré-natal são identificados e tratados fatores de risco que podem trazer prejuízos durante a gestação e no puerpério1. Sendo assim, o tabagismo é um dos fatores que necessita ser identificado. Objetivo: verificar se o fumo na gestação está sendo abordado durante a assistência pré-natal e de que forma está sendo feito. Métodos: estudo transversal com análise de 413 prontuários de puérperas internadas no Hospital universitário de Canoas. Resultados: dentre as 49 tabagistas 34,7% não receberam nenhum tipo de orientação quanto as consequências do fumo na gestação, 75% foram informadas em mais de uma consulta sendo o médico o profissional da saúde que mais orientou e 71,4% das mães acreditam que a conversa seja a melhor forma de orientação. Discussão: A Intervenção durante o pré-natal demonstrou ser uma boa ferramenta na diminuição do índice de tabagismo em gestantes, segundo um estudo realizado no Texas desde que haja vínculo da paciente com a equipe2. Essa informação pode ser ratificada quando é observado que 71,4% preferem o diálogo com profissionais à formas mais impessoais. Conclusão: Apesar de pouco abordado nas consultas, as pacientes reconhecem a importância do tema e preferem que o mesmo seja abordado pelo profissional durante a consulta.

Referências bibliográficas: 1. Brasil. Ministério da Saúde. Pré-natal e puerpério: atenção qualificada e humanizada: manual técnico. Brasília: MS; 2006. 2. Maintenance of Nonsmoking Postpartum by Women Who Stopped Smoking during Pregnancy Patricia Dolan Mullen, Drph, Virginia P. Quinn, Mph, And Daniel H. Ershoff, Drph