Eventos ULBRA, XVIII ENCONTRO DA ENFERMAGEM

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EFEITOS HEMODINÂMICOS DA ANESTESIA GERAL E BLOQUEIO: IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA DO ENFERMEIRO NO PERIOPERATÓRIO
Teresa Roseli Koglin Krebs, Carine Silveira Rodrigues, Solange Machado Guimarães, Rita Catalina Caregnato

Última alteração: 09-10-2017

Resumo


INTRODUÇÃO: A evolução da anestesia moderna possibilitou a ampliação da segurança e condutas apropriadas diante das diversas alterações fisiológicas que acomete o paciente, impondo profissionais atualizados e atuantes.8 Frente a este cenário, surgiu como problema de pesquisa para esta investigação: qual é o conhecimento dos enfermeiros que trabalham em um Bloco Operatório (BO) em um hospital universitário, sobre os efeitos hemodinâmicos dos fármacos utilizados na anestesia geral e bloqueio? Cabe destacar que a necessidade de entender as ações e as implicações para os pacientes submetidos à farmacologia anestésica foi resultante da experiência vivenciada como enfermeira residente no BO durante a Residência Multiprofissional em Saúde Hospitalar do Adulto e Idoso.  OBJETIVO :conhecer a opinião dos enfermeiros sobre os efeitos hemodinâmicos dos fármacos utilizados na anestesia geral e bloqueio. MÉTODO:Trata-se de um estudo do tipo exploratório descritivo. O campo de atuação da pesquisa foi o Bloco Operatório[CSR1] (BO) e a Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) de um Hospital Universitário da grande Porto Alegre.A população atuante nas áreas de Centro Cirúrgico (CC[CSR2] ) e Sala de Recuperação Pós-Anestésica (SRPA) de um Hospital Universitário da grande Porto Alegre foram 11 enfermeiros. A amostra constituiu-se de 10 enfermeiros que responderam o questionário. O questionário desta pesquisa foi construído no Survey Monkey, um software de questionários e pesquisas on-line. O questionário contou com 10 questões objetivas de múltipla escolha.Os dados foram coletados através de um questionário enviado por e-mail para os participantes. Após os enfermeiros responderem o instrumento, os dados foram compilados e analisados. Os RESULTADOS foram dispostos e apresentados por meio da planilha de Microsoft Excel (tabela) criando um banco de dados. A participação dos Enfermeiros na pesquisa foi formalizada a partir do envio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) assinado pelo pesquisador e enviado aos participantes via e-mail, juntamente com o instrumento de pesquisa.Cumprindo as perspectivas éticas, o presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Luterana do Brasil (ULBRA), sob o número CAAE 48824215.8.0000.5349 e Número do parecer 1.294.109.RESULTADOS: Em relação ao perfil dos enfermeiros, a faixa etária correspondeu à adultidade, onde predomina uma estabilidade de formação profissional. Quanto à participação dos enfermeiros no processo anestésico, foi 60% assinalado a opção como quase sempre. Porém, 70% da amostra realizam capacitação anualmente, 60% registraram como evento mais frequente a depressão respiratóriaia. Como estratégias baseada em protocolos assistenciais, 77,7% utilizam escalas de sensório, Aldrete e Kroulik, Glasgow, escala de sedação Ramsey e a (FiO2). Ainda demonstraram conhecimento sobre efeitos da medicação anestésica, como náuseas, vômitos, analgesia, sedação e relaxamento muscular, e 90% da amostra correlacionaram os conceitos corretos sobre a ação e efeitos das medicações anestésicas. Espera-se que os dados e RESULTADOS revelados possam subsidiar estratégias de ensino e pesquisa para a comunidade acadêmica e para o profissional. A pesquisa evidenciou que os enfermeiros tem conhecimento, contudo, percebe-se a necessidade de reforçar alguns conceitos e aprimorar o conhecimento através de capacitações. Existiram fatores que não permitiram que a pesquisa fosse mais aprofundada trazendo prejuízo para o quantitativo da amostra. CONCLUSÃO:Os dados e RESULTADOS revelados poderão subsidiar estratégias de ensino e pesquisa para a comunidade acadêmica e para o profissional, pois este é um assunto de importância no meio, mas ainda pouco abordado e restrito de pesquisa. Poderá também colaborar para um aprofundamento do Enfermeiro no conhecimento das etapas do processo anestésico e pós-anestésico que o envolve, na perspectiva da prevenção e promoção no processo de cuidado, além de propiciar um ambiente com maior segurança na assistência para o paciente.

[CSR1]Deixamos bloco operatório ou Centro cirurgico

[CSR2]


Palavras-chave


Enfermagem Perioperatória; Anestesia; Processo fisiológico