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NÍVEIS SÉRICOS DE SÓDIO E VASOPRESSINA EM VÍTIMAS DE TRAUMATISMO CRANIO-ENCEFÁLICO GRAVE INTERNADAS EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA DE PORTO ALEGRE E CANOAS
Márcio Torikachvili, Andrea Pereira Regner, Daniel Simon

Última alteração: 15-09-2015

Resumo


O trauma crânio encefálico (TCE) é a principal causa de mortalidade e morbidade em adultos jovens, no mundo. Desta forma, existe crescente necessidade de investigação de biomarcadores coletados de forma minimamente invasiva. Alterações do balanço hidroeletrolítico são frequentemente associadas às lesões no sistema nervoso central e podem agravar o edema na lesão cerebral aguda. Portanto, nosso objetivo foi determinar se os níveis séricos de sódio e de vasopressina estão associados com a mortalidade, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), de pacientes com TCE grave, independente da presença de politrauma associado ao TCE. Este estudo prospectivo incluiu 67 homens vítimas de TCE grave [Glasgow Coma Scale (GCS) 3–8 na admissão hospitalar]. As concentrações séricas de sódio e de vasopressina foram determinadas na admissão na UTI (média de 5,8 horas após a admissão hospitalar). O TCE grave apresentou mortalidade de 39% na UTI. Foi observada alta prevalência de alterações nos níveis séricos de sódio (19%) e de vasopressina (49%), mas não houve associação com o desfecho fatal. Níveis séricos de sódio e de ADH estão alterados precocemente em vítimas de TCE grave, contudo, não apresentam valor preditivo de mortalidade na UTI, independente da presença de lesões extracerebrais associadas.

Palavras-chave


Medicina; Trauma crânio-encefálico; Biomarcadores.

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