Eventos ULBRA, I JORNADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

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HIV NA INFÂNCIA
Emanuela Luiza Schneider Kowalski, Bianca Cristine Muller, Gabriela Raphaelli Nardin, Daniela Barbosa, Rejane Da Conceição, Fernanda Lauxen, Maristela Cassia De Oliveira Peixoto

Última alteração: 11-10-2016

Resumo


Introdução: O Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) é um vírus que ataca as células de defesa do nosso corpo, deixando o organismo mais vulnerável a diversas doenças, de um simples resfriado a infecções mais graves como tuberculose ou câncer. Objetivo: O objetivo deste trabalho é a interação acadêmica acerca de um tema polêmico a fim de agregar conhecimento como futuro profissional capaz de trabalhar com situações que exijam sensibilidade, conhecimento e principalmente humanidade. Metodologia: Trata-se de um estudo acadêmico com o delineamento de pesquisa bibliográfica em bases de dados virtuais, artigos publicados entre os anos de 2010 e 2015, com foco no atendimento do enfermeiro ao portador de HIV.  Resultados: As manifestações clínicas iniciais da doença na criança são inespecíficas e incluem dificuldade em ganhar peso, adenomegalia, hepatoesplenomegalia, febre, diarréia prolongada, alterações neurológicas, candidíase oral de difícil controle e infecções bacterianas de repetição. O principal meio de transmissão evidenciado é vertical: da mãe para o filho, que poderá ocorrer durante a gestação, via transplacentária, por ocasião do parto ou pela amamentação, por isso recomenda-se que mães infectadas não amamentem seus filhos ou doem leite. Crianças e adolescentes, através dos mecanismos clássicos de transmissão: via sexual, transfusão sanguínea ou hemoderivados contaminados, além da utilização de indevida de agulhas. A introdução da terapia antirretroviral combinada com três drogas (AZT, NVP, EFZ) objetivando reduzir a morbimortalidade e melhorar a qualidade de vida. O enfermeiro deve: realizar a notificação compulsória; realizar uma boa anamnese e exame físico; fornecer informações sobre HIV/AIDS; identificar a realidade e possíveis barreiras para uma boa adesão ao tratamento; adequar o esquema terapêutico à realidade do paciente; aconselhamento (abrange múltiplos fatores desde o acolhimento da família no planejamento reprodutivo, consulta pré-natal, parto, e puericultura); acompanhar frequência de atendimento pediátrico e odontológico. Conclusões: Por se tratar de crianças, o profissional precisa lembrar o seu papel e executá-lo de forma humanizada, pois o HIV ainda é um assunto polêmico e envolto de muito preconceito. A disseminação de informação para a criança/família caracteriza uma busca importante no sentido de melhora de qualidade de vida e prevenção de fatores agravantes, como doenças secundárias ao HIV.

Palavras Chave: HIV. PEDIATRIA. ENFERMAGEM.