Eventos ULBRA, II JORNADA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE

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Administrador tem espaço na multiprofissionalidade da saúde?
Carla Estefanía Albert, Nuria Alexandra Albert, Sarah Buogo

Última alteração: 06-03-2018

Resumo


Resumo: no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) a figura do profissional da Administração ronda historicamente o ambiente hospitalar. Nesse sentido no campo da formação temos a vários anos as graduações em Administração Hospitalar. Em termos de presença de profissionais da Administração nas estruturas da Saúde Municipal, ressaltamos aqueles vinculados a compras, planejamento, orçamento e finanças. Se lançarmos um olhar à Atenção Primária, em especial às Unidades Básicas de Saúde (UBS) a figura do administrador é rara, mesmo admitindo-se que nesses espaços as demandas administrativas são constantes, assim como a qualificação da gestão. Um recorte no cotidiano dos serviços de Saúde de Porto Alegre mostra que, em termos de gerência de Unidades Básicas as profissionais da Enfermagem e Medicina predominam a função. Objetivos: Este estudo propõem-se a uma reflexão a respeito da Multiprofissionalidade na Saúde associados a competência de administrar. Objetivos específicos: Discutir a presença e ausência dos profissionais da Administração na Atenção Básica; analisar a função de Gerente de Atenção Básica presente na proposta da Comissão Intergestores Tripartite para a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB). Metodologia: Pesquisa qualitativa de viés exploratório, descritivo e retrospectivo, análise de documentos e revisão da literatura a respeito da gestão de Unidades Básicas de Saúde. Resultados e Discussão preliminares: Os conhecimentos e habilidades requeridos pelo profissional que vai assumir ou que já assume a função de gestor são perpassados pelas dimensões técnica, administrativa, política, ética e psicossocial. Há consenso entre estudiosos da Administração, que conceitos como de gestão estratégica se aplicam plenamente aos serviços de saúde e são fundamentais ao processo de gerenciamento: definição da missão, análise dos recursos, necessidades e cenários, desenvolvimento e monitoramento dos planos de ação, elaboração de políticas para conferir viabilidade aos planos e processos de avaliação contínua, são alguns exemplos de instrumentos fundamentais ao campo em questão.