Eventos ULBRA, XII SALÃO DE EXTENSÃO

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AUTISMO INFANTIL: RASTREAMENTO PRECOCE
Luzia Parussolo Maroso, Andressa de Souza Bueno, Karine de Oliveira Alves, Rafaela Silva de Campos, Estela Schivani Wazenkeski, Míria Elisabete Bairros de Camargo, Flávio Renato Reis de Moura

Última alteração: 12-11-2020

Resumo


INTRODUÇÃO: O autismo, ou o Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma síndrome do neurodesenvolvimento que se caracteriza pelo comprometimento na comunicação social associado a um repertório restrito e comportamentos, interesses e atividades repetitivos, cuja causa é desconhecida3. Com o aumento da incidência de autismo, os profissionais de saúde devem estar preparados para realizar o diagnóstico e a identificação das primeiras manifestações4.O objetivo do estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre o autismo infantil, com ênfase no rastreamento precoce, com o intuito de comprovar a importância da Atenção Primária à Saúde (APS) na identificação dos sinais de alerta, para proporcionar qualidade de vida aos indivíduos. METODOLOGIA: O delineamento do estudo foi uma revisão narrativa. Para o desenvolvimento do trabalho foram consultadas as bases de dados: Lilacs, PubMed e Scielo. Para a busca dos trabalhos foram utilizados como descritores: Atenção Primária, Autismo, Atenção Primária. Ainda, foram incluídos trabalhos nos idiomas de inglês e português que foram publicados no período de 2015 a 2020. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Após a busca e seleção de trabalhos foram selecionados 3 artigos, 1 dissertação de mestrado sobre TEA onde estava relatado que esta condição tem início precoce e as crianças com autismo devem ser diagnosticadas até os 36 meses de idade. Houve relato que a idade mais indicada para chegar ao diagnóstico definitivo é aos 24 meses. Uma das maneiras de realizar o diagnóstico é com a utilização do instrumento de triagem4. O tratamento deve ser baseado na equipe multiprofissional, com terapias ocupacionais, comportamental, fonoaudiológica e medicamentosas. Quando ele corre de forma precoce, acaba minimizando os agravos, atingindo melhores resultados e maior qualidade de vida para o indivíduo e o seu núcleo familiar5. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A intervenção precoce pode ocorrer no período da primeira infância, logo após o diagnóstico, para diminuir os danos já causados e aumentar a chance de um melhor prognóstico. Dessa forma, a revisão demonstra a necessidade de oferecer aos trabalhadores e profissionais de saúde da Atenção Básica, ferramentas e formações adequadas sobre autismo, para que o reconheçam e identifiquem de forma precoce, auxiliando na qualidade de vida dessas crianças e familiares.

Texto completo: RESUMO