Eventos ULBRA, XIII SALÃO DE EXTENSÃO

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FRATUROU, E AGORA? RELATO DE EXPERIÊNCIA
Lívia de Campos Velho Nora, Gabriéli Berton, Melissa Poletto, Vivian Pena Della Mea, Paulo Roberto Cardoso Consoni, Caroline Castilhos, Matheus Kadan, Ana Carolina Soccol Santos, Carlos Roberto Viegas Pacheco, Gabriel Sarcinelli Spinelli, Juliana Fontana Josende, Laura Rauber Albé, Leonardo Siqueira, Loiva Beatriz Fernandes Letner Santos Filha, Sofia Visioli Melo, Carla Cristani, Carolaine de Oliveira, Daniela Witz Aquino, Ronaldo Gomes Silva, Vanessa Saling Guglielmi, Vinicius Visioli

Última alteração: 11-11-2021

Resumo


Objetivo(s):

O trauma consiste em um abalo físico de grande impacto resultante de uma ação abrupta ou violenta que causa danos de extensão variada no organismo e o grau de complexidade deve ser identificado para determinar a conduta terapêutica do paciente. Caso a conduta não seja adequada ou ocorra demora no tratamento logo após a fratura ou durante seu tratamento, os danos ao paciente são consequências que, muitas vezes, se tornam irreversíveis. Com isso, a qualidade de vida do paciente e dos familiares é prejudicada não somente pelos agravos físicos, mas também pelas alterações nas relações sociais, no estilo de vida, na modificação da imagem corporal e distúrbios psicológicos. Por esses fatores, utilizando a principal lesão traumática de cada faixa etária, sendo fratura de quadril em idosos, braço em crianças e trauma raquimedular em adultos, formamos uma linha de atuação visando informar os pacientes e familiares sobre recuperação e prevenção de fraturas.

Material:

Disseminar informações sobre as fraturas mais frequentes em cada faixa etária -criança, adulto e idoso- com o enfoque na prevenção e na instrução de como manejar a situação quando há alguma fratura.

Método:

Relatar a experiência da implementação do projeto de extensão “Fraturou, e agora?” que ocorreu em Unidades Básicas de Saúde com a distribuição de folders para o pacientes e seus familiares. Nesses folders, foram expostas as lesões mais recorrentes em cada faixa etária, além de como preveni-las e, caso venham a ocorrer, informar como um leigo deve proceder diante do incidente.

Resultados:

Durante cinco encontros, foram visitadas duas Unidades Básicas de Saúde e distribuídos folders de caráter informativo para a comunidade. Durante a execução do projeto, as equipes abordaram os pacientes que estavam na sala de espera para as consultas e entregaram folders com as informações referentes às fraturas. Além desses tópicos, os folders continham os números de emergência para os quais se devem ligar num possível incidente. A atividade teve uma grande aceitação da população, dos alunos e dos funcionários, resultando em uma troca de experiências vivenciadas pelos pacientes que mostrou aos alunos quais são as principais dúvidas e preocupações e possibilitou a disseminação do conhecimento sobre como prevenir fraturas e como cuidar delas caso ocorram.

Conclusão:

O feedback recebido pelos alunos foi que o projeto foi de grande ajuda para os pacientes, pois agora eles possuem informação sobre o assunto e, também, para os acadêmicos de medicina que se dispõem a ouvir, aprender e ensinar tirando dúvidas. Sendo assim, ratifica-se a importância das relações educativas e lúdicas entre o aluno e a comunidade e espera-se que a implantação desse projeto ajude na identificação dos fatores contribuintes para quedas no ambiente domiciliar e diminua-os, de forma a promover a segurança a todas as faixas etárias.

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