Eventos ULBRA, VIII Salão de Extensão (Canoas)

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REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA DE PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA CARDÍACA NA CLÍNICA ESCOLA DE FISIOTERAPIA DA ULBRA/CANOAS
Michelle Pereira da Silva, Laura Jurema Dos Santos

Última alteração: 09-09-2016

Resumo


INTRODUÇÃO: Pacientes com Insuficiência Cardíaca (IC) podem apresentar anormalidades na função muscular respiratória, tais como resistência e força reduzidas, desoxigenação aumentada durante os exercícios. OBJETIVOS:Analisar os efeitos de um programa de reabilitação cardiorrespiratória em pacientes com IC em nível ambulatorial. METODOLOGIA: Estudo de coorte prospectivo, realizado com pacientes com Insuficiência Cardíaca em acompanhamento ambulatorial no Hospital Universitário de Canoas durante os meses de Março e Agosto de 2016. Para a avaliação da capacidade funcional utilizou-se o Teste de Caminhada de 6 Minutos (TC6M) sendo identificada a distância percorrida pelo indivíduo e a estimada por equação levando em consideração a altura, idade e o peso corporal. A força muscular respiratória (PImax e PEmax) foi aferida através de um manovacuômetro (Globalmed®), sendo posteriormente calculado o valor estimado segundo proposto por Neder e cols. Foi realizado um treinamento com exercícios respiratórios e periféricos 2 vezes por semana com duração de 1 hora. RESULTADOS: Foram incluídos 7 pacientes (67±9,5 anos) com diagnóstico de IC (FEVE 53±18,4 %) durante o período de Março à Agosto de 2016, com predomínio do gênero feminino (62,5%). Houve diferença entre os escores médios obtidos e os valores preditos no teste de força muscular respiratória realizado através da manovacuômetria (PImax estimada -84,4±12,7 cmH2O e PImax inicial -83,1±37,1 cmH2O, PImax final -84,1±26,6 cmH2O; PEmax estimada 85,4±19,1 cmH2O e PEmax inicial 84,4±22,6 cmH2O, PEmax final 88,6±23,3 cmH2O) e na capacidade funcional através do teste de caminhada de seis minutos (TC6M estimado 427,5±69,7 metros e TC6M inicial 397,0±104,4 metros, TC6M final 405,0±103,5 metros). CONSIDERAÇÕES FINAIS: A força muscular respiratória e a capacidade funcional encontraram-se limitadas nos pacientes portadores de IC avaliados. Após a intervenção Fisioterapêutica realizada com exercícios resistidos de membros superiores, membros inferiores e treinamento inspiratório houve uma tendência a aumento da força muscular respiratória e capacidade funcional em relação às medidas iniciais, sendo necessária a continuidade deste treinamento para se chegar aos resultados estimados. REFERÊNCIAS: Dutra OP. Sociedade Brasileira de Cardiologia. II Diretriz Brasileira de Cardiopatia Grave. Arq Bras Cardiol. 2006;87(2):1-75. PlentzRDM, Sbruzzi G, Ribeiro RA, et al. Treinamento muscular inspiratório em pacientes com insuficiência cardíaca: metanálise de estudos randomizados. Arq Bras Cardiol 2012; 99(2): 762-771. Descritores: Insuficiência cardíaca congestiva, debilidade muscular, força muscular respiratória

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