Eventos ULBRA, X Salão de Extensão (Canoas)

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A FISIOTERAPIA NA PSICOMOTRICIDADE RELACIONAl
Larissa Schmidt, Alana Weyh, Débora Bianca da Rosa Furtado, Beatriz Paim, Ivan Basegio

Última alteração: 05-11-2018

Resumo


INTRODUÇÃO: O Centro Interdisciplinar de Estudos em Psicomotricidade Relacional (CIEPRE) é um projeto de Extensão Comunitária que atende pessoas com deficiências, através da Psicomotricidade Relacional. Esta foi criada pelo francês André Lapierre, sendo uma prática preventiva e terapêutica que abrange crianças, adolescentes e adultos, permitindo a expressão de conflitos e dificuldades comportamentais. OBJETIVO: Atender sujeitos com desenvolvimento típico e atípico, considerando as potencialidades e limitações, incentivando o aprendizado, estimulando a superar a dificuldades comportamentais, melhorando habilidades motoras, sócio-afetivas e despertando a criatividade através do brincar. METODOLOGIA: O atendimento é realizado de forma interdisciplinar pelos alunos dos cursos de graduação em: Artes Visuais, Educação Física, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Pedagogia, Psicologia, Serviço Social, Fotografia e Teologia e orientados pelos professores do projeto. Os atendimentos ocorrem em grupos, semanalmente, na ULBRA/Canoas, com duração de 1 hora e 30 minutos, sendo a sessão dividida em três momentos: ritual de entrada, trajetórias lúdicas e ritual de saída. A Psicomotricidade Relacional auxilia nas dificuldades comportamentais como: a agressividade, isolamento, medos, hiperatividade, falta de limites, timidez, auto-estima, ajudando na construção ou reconstrução do sujeito psíquico. É baseada no trabalho corporal e na comunicação não verbal, proporcionando aos sujeitos harmonia nas suas relações com o mundo, melhorando suas habilidades motoras, afetivas e principalmente despertando a sua criatividade, superando as suas dificuldades, construindo a sua independência e autonomia. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Os acadêmicos do curso de fisioterapia têm a oportunidade de vivenciar experiências de forma interdisciplinar com outros profissionais da área da saúde e educação, além de aprender a interagir com pessoas com deficiências. Aprendem a importância do brincar durante o atendimento, melhorando as habilidades motoras, afetivas e principalmente despertando a criatividade, inserindo regras e limites, contribuindo para a evolução e superação de cada um através do brincar.

PALAVRAS-CHAVES: Fisioterapia, Psicomotricidade Relacional; brincar.

REFERÊNCIAS:

VIEIRA, J L; BATISTA, M I; LAPIERRE, A Psicomotricidade Relacional: A teoria de uma prática. Fortaleza: RDS Editora, 2013.


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