Eventos ULBRA, X Salão de Extensão (Canoas)

Tamanho da fonte: 
CONSTRUÇÃO DE SABERES DO QUEIJO COLONIAL, ANÁLISE FÍSICO-QUÍMICA DA REGIÃO DE LAJEADO
Isis Lima, Felipe Guterres, Bruna Trindade, bruna braun, Joel Cardoso, Fernanda Guedes

Última alteração: 10-09-2018

Resumo


A produção e comércio do queijo colonial é comum em todo Brasil, sendo um dos produtos artesanais mais apreciados pela população. O queijo produzido tem sido importante na região sul do Brasil como alternativa para os produtores rurais que encontraram nesta atividade uma forma de complementar sua renda. As receitas e as técnicas de fabricação do queijo colonial gaúcho são diversificadas entre as famílias. Para conhecer os processos de produção, determinar e comparar as características físico-químicas e os fatores que influenciam a qualidade final do produto, foram realizadas analises de umidade, gordura, acidez, cloretos, resíduo mineral fixo e gordura no extrato seco, conforme metodologia descrita pela Instrução Normativa 68, 2006 do MAPA, de amostras oriundas da região de Lajeado/Rio Grande do Sul. A coleta das amostras de queijo colonial foi realizada em parceria com a EMATER/RS, sendo 31 amostras de fabricação caseira e 2 amostras de agroindústrias. A Tabela 1 apresenta os valores obtidos nas análise físico-químicas e a Tabela 2 mostra a faixa de variação dos resultados em percentual mássico de cada tipo de produção, caseira e agroindústria, separadamente : umidade (39,87 à 56,98); gordura (14,89 à 32,98); acidez (0,06 à 1,06); resíduo mineral fixo (2,45 à 5,25 ); cloretos (0,12 à 2,55) e gordura no extrato seco (29,39 à 71,85). A partir da obtenção dos resultados e calculada a média geral, observou-se que nessa região os queijos são classificados como de alto teor de umidade e gordos, segundo a Instrução Normativa nº 146, 1996, do MAPA. Porém como foram disponibilizadas somente duas amostras de agroindústrias, não foi possível afirmar a real variação desde tipo de fabricação. O queijo de fabricação caseira apresentou resultados mais elevados do que na agroindústria para todas as análises exceto cloretos. Concluindo-se que a região possuí grande divergência de valores, pode-se avaliar que na fabricação caseira o queijo colonial é mais úmido, ácido e gordo do que na  agroindústria.

Texto completo: RESUMO  |  POSTER