Eventos ULBRA, XI Salão de Extensão (Canoas)

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PREVALÊNCIA DE DIFICULDADES NAS ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA, SINTOMAS DE DOR E USO DE MEDICAMENTOS
Rafaela Rossa, Eduarda Cruz, Gabriele Monaretto, Sueli Cabral, Eliane Marfio, Magali Silva

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


Um dos grandes desafios da atualidade, em especial nos países com aumento da expectativa de vida, é a melhora da qualidade de vida dos idosos. Com o envelhecimento ocorre aumento da prevalência de dores crônicas e do uso de medicamentos. Os sintomas de dor em idosos podem ser desencadeados por fatores como depressão, incapacidade física e funcional, dependência, afastamento social, mudanças na sexualidade, alterações na dinâmica familiar, desequilíbrio econômico e desesperança. A dor passa a ser o centro, direcionando e limitando as decisões e comportamentos do idoso, fazendo com que este procure métodos como os medicamentos para alívio dos sintomas. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dificuldades nas atividades de vida diária, sintomas de dor e o uso de medicamentos em idosos. Participaram 45 idosos, na faixa etária entre 60 e 89 anos, com média de idade de 74 (8,5) anos, selecionados por conveniência de um projeto de extensão universitária no Vale do Rio do Sinos-RS. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário que abordou os sintomas de dor no corpo, dificuldades nas atividades da vida diária e o uso de medicamentos. O questionário foi aplicado em forma de entrevista individual, sendo realizado na residência de cada idoso durante as visitas da equipe multidisciplinar do projeto de extensão. Observou-se que 64% (29) dos idosos relataram sintomas de dor e 96% (43) relataram que usam medicamentos diariamente. Nas atividades de vida diária observou-se que 97% dos idosos relataram uma ou mais dificuldades, como caminhar (36%), subir e descer escadas (36%), agachar (27%), sentar e levantar (22%), vestir a roupa e colocar o calçado (16%) e higiene pessoal (9%). A alta prevalência de idosos com dificuldades para realizar as atividades de vida diária observada neste estudo, assim com o uso de medicamentos e sintomas de dor, mostram a importância de um acompanhamento interdisciplinar e de intervenções para melhorar a independência, autonomia, a qualidade de vida e inclusão social dos idosos.


Texto completo: RESUMO