Eventos ULBRA, XI Salão de Extensão (Canoas)

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A MORTE E O MORRER EM EDUCAÇÃO E SAÚDE
Irene Silva Angelos, Caroline Papinelli, Larissa Dib, Guilherme Briczinski, Juliane Lucero, Eduardo Garcia

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


INTRODUÇÃO


O envelhecimento populacional é um fenômeno em todo o mundo e no Brasil, os idosos são a fração que mais aumenta pelo decréscimo da fecundidade e da queda da mortalidade. Neste período do curso da vida, ocorrem várias alterações fisiológicas, perdas sensoriais e cognitivas, diminuição da autonomia e independência. A proximidade da morte está potencialmente atrelada a essa fase da vida e é um tema repleto de complexas significações. Objetivamos apresentar o evento a Morte e o Morrer da Liga de Geriatria e Gerontologia da UFCSPA que trouxe à comunidade o processo da finitude na formação dos profissionais da saúde, como também à comunidade.

 

METODOLOGIA

 

A LiGGe organizou o evento A Morte e o Morrer, abordando a finitude, onde quatro palestrantes discutiram sobre esta temática apresentando conceitos e relatos de suas experiências profissionais enriquecendo em muito o debate e interação, além da reflexão com o público presente.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 

O evento abordou o preparo dos profissionais da saúde quanto ao impacto perante a morte dos pacientes e do processo da terminalidade da vida, a fim de proporcionar um desempenho profissional e pessoal mais saudável. Para a comunidade externa foi apresentado o envelhecimento como um processo individual, cumulativo e irreversível, que, por fim, leva a possibilidade de morte, mesmo que os objetivos terapêuticos nem sempre sejam atingidos e, inevitavelmente, a dor e o sofrimento devem ser trabalhados psicologicamente, tanto com a equipe multidisciplinar quanto com os familiares do paciente.

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O relato da realização desta atividade buscou abordar como um evento com o propósito de apresentar novas perspectivas e olhares sobre a morte pode impactar e complementar o conhecimento para a prática clínica. Assim, a morte também pode ser considerada qualidade de vida para os familiares do paciente, uma vez que com o aumento da expectativa de vida, há no imaginário coletivo um certo distanciamento da morte.


Texto completo: RESUMO