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INTERVENÇÕES DA PSICOLOGIA EM UTI NEONATAL: REVISÃO SISTEMÁTICA DA LITERATURA
Eduarda Lazzarin Leal, Bruna Fernández da Silva, Greicy Kelly Souza Heck, Damiane Domingues Boff, Carmen Esther Rieth

Última alteração: 31-05-2019

Resumo


Quando a vida começa diferente, em um ambiente estressor como uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) é importante a presença de uma equipe de apoio aos familiares[1]. Um dos membros dessa equipe poderá ser o psicólogo. Diante disso, o estudo objetivou analisar as publicações dos últimos cinco anos sobre as intervenções da Psicologia em UTIN, através de uma revisão sistemática da literatura no portal Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Utilizaram-se os descritores “Unidades de Terapia Intensiva Neonatal” e “Psicologia”. Os critérios de inclusão foram: textos disponíveis em português e entre os anos de 2014 a 2018. A busca resultou em 24 publicações, sendo quatro (4) repetidas. Das 20 restantes, somente cinco (5) relacionavam-se com o objetivo da pesquisa. A atuação da Psicologia apareceu, em três artigos, focada no atendimento clínico dos pais e em um artigo, na realização de Grupos Balint-Paideia com profissionais da saúde. O último artigo discutiu intervenções multidisciplinares com famílias de bebês prematuros, onde a Psicologia atuou em grupos/arteterapia, estimulação sensorial e facilitação do vínculo pais-bebê. Identificou-se certa diversidade nas intervenções psicológicas, apesar do número reduzido de publicações. Confirmando, portanto, a necessidade de novos estudos sobre as contribuições da Psicologia nesse fundamental campo de atuação.

[1] MOREIRA, M. E. L. et al. Conhecendo uma UTI Neonatal. In: MOREIRA, M. E. L., BRAGA, N. A.; MORSCH, D. S. (Org.). Quando a vida começa diferente: o bebê e sua família na UTI neonatal [online]. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 2003.


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