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O BEBÊ IMAGINÁRIO E AS REPRESENTAÇÕES MATERNAS NO CONTEXTO DA GESTAÇÃO DE ALTO RISCO
Karen Fraga Azevedo, Aline Groff Vivian

Última alteração: 08-05-2019

Resumo


Introdução: A gestação é um período de mudanças físicas, sociais e emocionaisnaturais, entretanto uma parcela da população pode evoluir desfavoravelmente, sendo classificadas como gestantes de alto risco. Essa condição pode afetar as representações do bebê, fundamentais para a construção do vínculo.Objetivos: Investigar as representações maternas implicadas no processo de construção do bebê imaginário no contexto da gestação de alto risco.Método: Estudo exploratório descritivo, de caráter qualitativo. Participaram 10 gestantes, entre o primeiro e o terceiro trimestre gestacional, com idades entre 24 e 36 anos, com escolaridade e nível socioeconômico variados, hospitalizadas devido a complicações na gestação, que responderam à entrevista sobre representações maternas (IRMAG), gravadas e transcritas.Resultados: A análise de conteúdo evidenciou que os principais sentimentos em reposta à gravidez eram positivos propiciando o vínculo saudável. As percepções das características dos filhos e também a preparação das gestantes para a chegada do bebê foram evidenciadas nos discursos das mulheres.Discussão e Considerações Finais: A representação do bebê imaginário é fundamental para construção da identidade materna, preparando a mulher para o encontro com o bebê real, sendo capaz de suprir suas demandas física e afetivas. Alémde permitir a inclusão do filho no núcleo familiar.

Referências bibliográficasFerreira, R. M., Elias, F. J. M., Correa, A. A. M. (2018). Das representações mentais na gestação as frustrações pós parto: um campo para a psicanálise. Revista saúde e meio ambiente – RESMA 7(2), 10-18.Flech, A. & Piccinini, C. A. (2013). O bebê imaginário e o bebê real no contexto da prematuridade: do nascimento ao 3° mês após a alta. Aletheia 40, 14-30.Pio, D. A. & Capel, M. S. (2015). Os significados do cuidado na gestação. Revista psicologia e saúde 7(1), 74-81.Silva, M. R. C., Vieira, B. D. G., Alves, V. H., Rodrigues, D. P., Vargas, G. S. & Sá, A. M. P. (2013). A percepção da gestante de alto risco acerca do processo de hospitalização. Revista de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro 21(2), 792-797.Stern, D. N. (1997). A constelação da maternidade: o panorama da psicoterapia pais/bebês. Porto Alegre: Artes Médicas.

Palavras-chave: Relação mãe-bebê; gestação de alto risco; bebê imagnário.


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