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SÍFILIS EM GESTANTE: UM RETROCESSO?
juliana ormond do nascimento, MARIANA MENEGON DE SOUZA, Antero Varini de Paula, SILVANA SALGADO NADER

Última alteração: 08-05-2019

Resumo


INTRODUÇÃO: A prevalência de sífilis triplicou na última década [1], sendo irrefutável essa discussão. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de sífilis na gestação. MÉTODO: Estudo transversal com análise dos prontuários de 413 puérperas internadas no Hospital Universitário de Canoas, aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: Observou-se que 5,6% tiverem resultado positivo para sífilis no primeiro trimestre. No segundo trimestre, oito permaneceram com resultado positivo e oito foram novos casos, somando 3,9%. Dez pacientes permaneceram com resultado positivo do segundo para o terceiro trimestre e nove casos novos foram vistos no terceiro trimestre, totalizando 4,6%. Das pacientes do Hospital Universitário, houve 47 casos de sífilis diagnosticados na gestação. DISCUSSÃO: Muitos casos permaneceram com sorologia positiva. Pode-se supor o não tratamento correto ou do parceiro. Em 2017 a prevalência no Rio Grande do Sul chegou a 25,2 casos em gestantes em mil nascidos vivos [2]. O estudo demonstrou número 4,5 vezes maior. CONCLUSÕES: O aumento da prevalência de sífilis nos últimos anos, o diagnóstico e o tratamento dessa doença ainda não avançou de maneira ideal. Os profissionais de saúde devem ser estimulados para reconhecer essa doença. Além disso, é importante reforçar que a sífilis é uma doença de notificação compulsória.

Referências bibliográficas:1. Hernández C, Fúnez R, Repiso B, Frieyro M. Utilidad de la inmunohistoquímica con anticuerpos antitreponema en el diagnóstico de la sífilis. Actas Dermosifiliogr. 2013;104:926-8.2. Secretaria de Vigilância em Saúde − Ministério da Saúde. Boletim epidemiológico – Sífilis. 2018. 49 (5): 14-16.


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