Última alteração: 08-05-2019
Resumo
INTRODUÇÃO: A assistência à gestante no pré-natal tem ação direta nos indicadores de saúde [1]. OBJETIVO: Avaliar o pré-natal de Canoas/RS. MÉTODO: Estudo transversal com análise dos prontuários de 413 puérperas internadas no Hospital Universitário de Canoas, aceito pelo Comitê de Ética em Pesquisa. RESULTADOS: As multíparas frequentaram menos as consultas de pré-natal. As pacientes com parceiro tiveram superioridade na frequência. Não houve diferença estatisticamente significativa não alterou entre as faixas etárias e com a escolaridade. DISCUSSÃO: Os parceiros se fazem necessários para a qualidade do pré-natal – benefícios para o casal e para cuidados com o filho [2]. Por isso, os profissionais devem estimular a sua presença e preencher os dados em espaço reservado para o pai na carteira da gestação do Ministério da Saúde. Além disso, as pacientes com mais de um filho devem ser bem orientadas, desde a primeira consulta, para realizar o acompanhamento necessário. CONCLUSÕES: No presente estudo, a menor frequência de pré-natal estava associada a multíparas e sem companheiro. Assim, esses grupos devem ser estimulados para contribuir neste seguimento.
1 – Domingues RMM, Hartz ZMA, Dias MAB, Leal MC. Avaliação da adequação da assistência pré-natal na rede SUS do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Cad Saúde Pública Mar. 2012;28(3):425-437.
2 - Duarte G. Extensão da assistência pré-natal ao parceiro como estratégia de aumento da adesão ao pré-natal e redução da transmissão vertical de infecções. Rev. bras. ginecol. Obstet. 2007;29(4):171-174.