Introdução: A Organização Mundial da Saúde relata que prematuros podem apresentar desordens de função executiva, cognitiva, deficiências de aprendizagem, atraso no desenvolvimento global com comprometimento motor e paralisia cerebral. Descrição do caso: Menina prematura de 32 semanas, nascida com 1.486 gramas, por parto cesáreo. Classificado como Pequeno para a Idade Gestacional, com APGAR três no primeiro minuto de vida e oito no quinto minuto. Bebê internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal, com suporte ventilatório por Pressão Contínua nas Vias Aéreas, ventilação mecânica por tubo endotraqueal e oxigênioterapia por cateter extranasal. Realizou-se fototerapia por sete dias e antibioticoterapia por 13 dias. A ecografia craniana com oito dias estava sem alterações. Na avaliação com 46 dias de vida, o prematuro ventilava em ar ambiente, com idade gestacional corrigida de 38 semanas e quatro dias e peso de 2.295 gramas. Apresentou displasia broncopulmonar em tratamento com corticosteroide. Recebeu dieta enteral plena, aceitando bem seio materno e copinho. Discussão: Na avaliação pelo Método Dubowitz obteve 24 pontos (adequados acima de 30,5), com indicação de intervenção de estimulação neuropsicomotora. Considerações finais: Estes achados reforçam importância da avaliação precoce do desenvolvimento neurológico e intervenções em prematuros, com o intuito de reduzir atrasos.