Eventos ULBRA, VIII Salão de Extensão (Canoas)

Tamanho da fonte: 
COMO OS ALUNOS ADOLESCENTES DE UMA ESCOLA DA ULBRA AVALIAM AS OFICINAS: “SEXUALIDADE, GRAVIDEZ E DROGADIÇÃO”
Carmen Regina Martins Nudelmann, Jessica Ullmann Weber

Última alteração: 16-11-2016

Resumo


Autores: Jéssica Ullmann Weber¹, Carmen Nudelmann²

INTRODUÇÃO: A incidência significativa de gravidez na adolescência pode ser considerada uma questão de saúde pública e a literatura tem mostrado que as causas mais freqüentes são a ignorância e o desuso dos métodos contraceptivos, necessitando uma discussão e orientação aos adolescentes. Nos encontros, além dos temas gravidez e sexualidade, existe uma abordagem sobre drogas, que também constitui um grave problema entre os jovens. OBJETIVO: Mostrar como alunos adolescentes avaliam as oficinas, ministradas pelos estudantes de Medicina. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo descritivo sendo utilizado um questionário padronizado para coleta de dados. As oficinas foram ministradas por acadêmicos do curso de Medicina da ULBRA, previamente capacitados através de um treinamento. Os encontros com os adolescentes das escolas ocorreram nas salas de aula da escola São João, com turmas do 8º ano do ensino fundamental ao 3º ano do ensino médio, sem a presença do professor. Os temas sugeridos foram brevemente abordados, sendo estimulado o diálogo aberto mediante perguntas e colocações escritas ou verbais para os acadêmicos de medicina. Ao finalizar o encontro, os adolescentes respondem a um questionário estruturado, registrando sua opinião a respeito da oficina. RESULTADOS: No total, 132 adolescentes participaram das oficinas. Na avaliação, 62,87% dos adolescentes classificou o encontro como “Muito bom”, 29,54% como “Bom”, 3,03% como “Ruim” e 4,54% marcou “Sem opinião”. Quando questionados se gostariam de repetir o encontro, 92,42% responderam que sim. CONCLUSÃO: A aceitação por parte dos estudantes parece refletir a necessidade que o adolescente tem de saciar suas dúvidas e curiosidades sobre um assunto habitualmente tratado como tabu em nossa sociedade. A experiência tem mostrado que a pouca diferença de idade entre os adolescentes e acadêmicos de medicina é um fator facilitador no melhor entendimento e liberdade de comunicação entre eles2.

 

  1. Acadêmica de Medicina ULBRA – Canoas
  2. Professora adjunta do curso de medicina da Universidade Luterana do Brasil

Texto completo: RESUMO EXPANDIDO