Eventos ULBRA, XI Salão de Extensão (Canoas)

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ANSIEDADE EM ALUNOS CONCLUINTES DO ENSINO MÉDIO
Luana Soares de Oliveira, Eny Coutinho Souza Silva, Daiana Francisca da Conceição, Fabiana Rech

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


Introdução

A passagem da adolescência para o mundo adulto é marcada por diversas transformações e eventos significativos que colocam os indivíduos diante de desafios e dúvidas, tais como: concluir o ensino médio, escolher uma profissão e prestar vestibular (Grolli et al, 2017). No entanto, muitas vezes estudar para o vestibular se torna prioridade a ponto dos estudantes abdicarem de outras atividades para dedicarem-se exclusivamente aos estudos, o que provoca ansiedade (Soares & Martins, 2010). Quando isso acontece, manifestam-se sentimentos de culpa e ansiedade. Diante disso, a atenção à saúde metal dos adolescentes durante este período é de extrema relevância. Objetivos Intervir com os alunos do terceiro ano do ensino médio, de forma a atuar na prevenção e promoção da saúde, manejando a ansiedade a fim de conscientizá-los quando a ansiedade se torna patológica e quando é algo saudável ao indivíduo. Método Dentro da disciplina de Intervenção na Educação do curso de Psicologia da Universidade Ulbra de Canoas, foram realizados 3 encontros durante o mês de novembro de 2018 com um grupo de alunos de 3° ano do ensino médio de uma escola do município de Canoas. As intervenções foram baseadas em levantamento de demanda, que apontou que os alunos das séries finais estavam apresentando sintomas de ansiedade e uso de medicação psiquiátrica. Os participantes foram selecionados conforme interesse na atividade de intervenção. Resultados Desde o primeiro encontro, surgiram falas em relação a ansiedade que sentiam ao pensar nas demandas do futuro, tais como: o receio em sair do colégio, o vestibular e o mercado de trabalho. A partir disso, foi desenvolvido um trabalho de psicoeducação e reflexão a cerca da ansiedade. Foram utilizadas técnicas de Mindfulness com o intuito de auxiliá-los a se tornarem conscientes de suas ansiedades e, consequentemente saber manejá-la. Ainda, foram pensadas e exploradas conjuntamente estratégias saudáveis que já usufruíram anteriormente e, incentivou-se a abertura para novas possibilidades. Por fim, buscou-se refletir sobre os projetos de vida e quais pensamentos e emoções surgiam. Embora, os encontros tenham sido limitados, observou-se que os adolescentes retomaram estratégias diárias como, realizar caminhadas, ouvir músicas, ler conteúdos prazerosos e introduziram novas atividades propostas no seu cotidiano. Conclusão Fica evidenciado o papel primordial da Psicologia dentro das instituições escolares, com propósito de contribuir para o desenvolvimento de métodos de intervenção que promovam o bem-estar e a promoção e prevenção da saúde durante essa fase.

 


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