Eventos ULBRA, XI Salão de Extensão (Canoas)

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AUTOPERCEPÇÃO DE SAÚDE DE IDOSO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA
Luana Dias Claudino, Franciele Santos de Fraga, Giovanna Maiolli Signori, Sheron Amanda Prill, Miria Camargo

Última alteração: 10-09-2019

Resumo


INTRODUÇÃO: No Brasil, a estimativa atual é de que os idosos representam 14,3% da população¹. O envelhecimento resulta em aumento do risco de vulnerabilidades de natureza biológicas, psicossociais e socioeconômicas, pelo declínio biológico típico da senescência. A autopercepção de saúde é considerada um bom indicador do estado de saúde em idosos, pois congrega componentes físicos, cognitivos e emocionais, predizendo, através de um julgamento consciente, a sobrevida da população. Ela é capaz de mensurar a vulnerabilidade e identificar idosos expostos a algum risco ou passiveis de danos à saúde e bem-estar². O objetivo desse trabalho é conhecer a autopercepção dos idosos sobre a sua condição de saúde, residentes no município de Canoas/RS, sendo usadas futuramente como ferramentas pela equipe de saúde, a fim de melhorar as condições de saúde e o acesso ao serviço para os idosos, através de elaborações de políticas públicas específicas³, visando o bem-estar e a equidade.

 

METODOLOGIA: Pesquisa retrospectiva, descritiva, quantitativa. Foram analisados 3.513 instrumentos do VES-13⁴, representando 9,5% da população idosa do município, preenchidos pelos agentes comunitários de saúde e enfermeiros em visitar domiciliares ou consultas de enfermagem, referente aos dados do campo percepção de saúde. As respostas eram dadas através de uma escala, com cinco alternativas: excelente, muito bom, bom, ruim ou muito ruim⁵. Os dados foram organizados em planilha Excel e após, analisados.

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO: Dos entrevistados (63,2%) mulheres, (36,8%) homens; idade entre 60 e 69 anos (43,6%). Sobre a autopercepção de saúde, (54%) dos idosos avaliam ser regular/ ruim, (46%) boa/muito boa/excelente. Na associação de autopercepção de saúde e sexo, (56,3%) das mulheres referem sua saúde como regular ou ruim, os homens (49,7%).

 

CONSIDERAÇÕES FINAIS: Idosos com percepção do estado de saúde negativo têm maior risco de morte (por várias causas), comparando com as que relatam positivamente. Associado sexo com a autopercepção de saúde, as mulheres idosas apresentam maior risco de morte, sendo as faixas etárias mais avançadas contribuindo com o declínio na percepção positiva.


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