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CONTRIBUIÇÕES DE UM GRUPO INTERDISCIPLINAR PARA O APEGO MATERNO-FETAL DE GESTANTES DE ALTO RISCO
Cristiane Fontes Santos, Aline Groff Vivian

Última alteração: 08-05-2019

Resumo


Introdução:

A forma como a gestante vivenciará as transformações físicas, psicológicas e sociais durante a gravidez impactam na relação mãe-bebê. O apego materno-fetal reflete a qualidade dessa relação durante a gestação, considerado como preditor de práticas de autocuidado materno na gravidez e pós-parto.

Objetivos:

Analisar sentimentos maternos em gestantes de alto risco, especificamente, descrever o apego materno fetal em termos de apego cognitivo, afetivo e altruístico.

Método:

Estudo exploratório descritivo, de caráter qualitativo. Participaram 33 gestantes com idades entre 18 e 44 anos, internadas na ala de obstetrícia do Hospital Universitário de Canoas. A coleta de dados ocorreu através de grupos interdisciplinares, num total de 11, com frequência semanal, realizado de agosto a outubro de 2018. Os temas trabalhados foram a importância da primeira infância, relação mãe-bebê, parto e puerpério, alimentação e aleitamento materno.

Resultados:

A gestação de alto risco aliada à hospitalização intensificou a sensibilidade emocional materna. Os exames realizados no período pré-natal e a vivência dos movimentos fetais contribuíram para construção do apego materno-fetal. No entanto o vínculo foi dificultado por diferença do sexo esperado para o bebê e características individuais das gestantes.

Discussão e Considerações Finais:

As intervenções realizadas pela equipe interdisciplinar contribuíram para a promoção da saúde materno-infantil. Além disso, favoreceram a capacidade reflexiva das gestantes quanto às práticas de autocuidado, envolvendo também os aspectos emocionais.


 

 

 


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