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PET – INTERPROFISSIONALIDADE NA VIGILANCIA DA SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA SÍFILIS CONGÊNITA NO MUNICIPIO DE CANOAS-RS
Marina Becker Klein, Amanda Gevehr Guimarães, Ana Paula Lemes da Rosa, Ana Clara Ribeiro Vargas, Miria de Camargo

Última alteração: 08-05-2019

Resumo


Introdução: No Brasil, há a permanência de um grande problema de saúde pública: a transmissão vertical da sífilis. ¹ Conhecer o quantitativo de crianças afetadas pela sífilis e suas tendências para subsidiar as ações de prevenção e controle é uma das atividades de vigilância realizada pelo PET-Interprofissionalidade. Objetivo: Avaliar a prevalência da sífilis congênita em Canoas de 2008 a 2018. Metodologia: Estudo transversal retrospectivo, com abordagem quantitativa, realizado no Núcleo de Vigilância Epidemiológica. A coleta de dados ocorreu em março de 2019 com as informações compiladas das fichas do SINAN.  Resultados: Em 2008 foram notificados 10 casos de sífilis congênita em crianças menores de um ano, e 2018 informados 181, apresentando um crescimento de 1810% casos. Analisando ano a ano observou-se aumento de 29%, diminuição de 60% e aumentos progressivos de 38,7%, 22%, 2,6%, 166%, 35,57%, 0,7%, 3,5%, 23,1%. Ocorreram 465 casos em meninas e 417 em meninos de 2008 a 2018. Considerações finais: O aumento do número de casos notificados decorre da abrangência das políticas públicas que proporcionaram diagnóstico, notificação, tratamento. Destaca-se a importância da criação de programas interprofissionais como o PET-Saúde que abordem de forma holística a sífilis, a fim de que as notificações sigam imprescindíveis.


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