Última alteração: 08-05-2019
Resumo
INTRODUÇÃO: A assistência pré-natal beneficia diretamente na detecção e tratamento de adversidades durante a gestação(1). OBJETIVO:Avaliar a assistência pré-natal e sua evolução nos últimos anos. METODOLOGIA: Foi desenvolvido estudo transversal com análise dos prontuários de 413 puérperas no Hospital Universitário de Canoas(HU). Em seguida,comparado com outro estudo de mesma metodologia, feito em 2013. RESULTADOS: a percentagem de mães que aderiu ao mínimo de 6 consultas aumentou de 55,8% para 81,1%. Também cresceu aproximadamente em 20% o número de mães que realizaram as sorologias no primeiro trimestre e em cerca 15% para o terceiro trimestre, ambos para sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B, porém, diminuiu o número de mães diagnosticadas com essas infecções. As anormalidades encontradas ao primeiro exame físico do RN diminuiram de 28% para 7,8%. DISCUSSÃO: Apesar da qualidade do pré-natal não ser a ideal por pecar em aspectos como exame físico escasso, o aumento na frequência das consultas se apresentou de grande valia no desfecho do RN, como na literatura(2).CONCLUSÃO: Assim sendo, este trabalho reforçou que a frequência das consultas continua sendo o aspecto mais importante a ser avaliado na qualidade de um pré-natal, uma vez que evoluem proporcionalmente.
Referências:
1- Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. Atenção ao Pré-natal de Baixo Risco, Cadernos de Atenção Básica no 32, Brasília-DF, 2012.
2- Cruz RSBLC, Caminha MFC, Batista Filho M. Aspectos históricos, conceituais e organizativos do pré-natal. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, 18(1):87-94, 2014.