Eventos ULBRA, 19ª Semana do Bebê de Canela

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DESEMPENHO DE PACIENTES FILHOS DE MÃES COM DOENÇAS HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS NA TRIAGEM AUDITIVA NEONATAL
Vanessa Ferrari Wallau, Paulo de Jesus Hartman Nader, Amanda Milman Magdaleno, Maria Carolina Lucas Dias, Lívia Correia Martins

Última alteração: 15-05-2018

Resumo


Introdução

A triagem auditiva neonatal (TAN) objetiva identificar precocemente neonatos com risco de apresentar perda auditiva (PA). Existem diversos indicadores de risco para deficiência auditiva (IRDA) na literatura, mas nenhum correlaciona diretamente doenças hipertensivas gestacionais (DHG) com pior desempenho na TAN.


Objetivo

Comparar o desempenho na TAN dos pacientes com IRDA, sem IRDA e filhos de mães com DHG.


Método

Coorte retrospectiva avaliando neonatos da microrregião noroeste do Rio Grande do Sul, realizados TAN (SUS) entre junho/2011 e junho/2016. Os dados foram coletados de prontuários eletônicos e analisados pelo software SPSS.


Resultados e Discussão

Comparando desempenho dos grupos na TAN observou-se que neonatos sem IRDA falharam 2,6% nas otoemissões (EOA), 19,3% no reteste com EOA, 10,7% no potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE). Neonatos com IRDA falharam 8,5%, 10,5% e 11% nos respectivos testes. Filhos de mães com DHG falharam 6%, 15%, 17% respectivamente. Dos 22 pacientes encaminhados ao serviço de alta complexidade, 13,5% eram filhos de mães com DHG, nenhum obteve confirmação diagnóstica de PA, podendo ser razão para DHG não ser diretamente listada como IRDA.


Conclusão

Observou-se maior índice de falha no PEATE em filhos de mães com DHG, porém nenhum obteve confirmação diagnóstica de PA.


Texto completo: RESUMO